Sigam-me!!

Sigam-me!!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Estado de alerta em penitenciárias

Facção tem como objetivo vingar a morte de um membro da quadrilha baleado em Uberaba
Uma carta enviada ao presídio de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, que teria sido escrita por um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), revela a intenção da quadrilha paulista em promover atentados contra agentes de segurança do município e também de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de Pouso Alegre, no Sul do Estado, e de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A principal motivação da facção seria a de vingar a morte de Moacir Batalha Muritiba, 41, assassinado durante uma perseguição policial com troca de tiros, no último dia 8, em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
O corpo do homem foi encontrado no dia 9 em uma estrada próxima à BR–050. Segundo a Polícia Civil, ele seria integrante do PCC e teria participado do roubo cinematográfico à empresa de valores Rodoban, em Uberaba, no dia 6. Muritiba morreu ao ser baleado na região do abdômen quando tentava fugir com outros bandidos para São Paulo.
O conteúdo da carta consta em um documento da seção de inteligência da Polícia Militar, datado do dia 16 de novembro e acessado pelo O TEMPO. O texto diz que os integrantes da facção “já estão buscando recursos logísticos, como armas de fogo, veículos e explosivos” para os ataques nas cidades mineiras.
Em nota, a PM confirmou a veracidade do documento, mas esclareceu que o conteúdo “foi equivocadamente divulgado antes das informações necessárias”. O comunicado diz ainda que os relatos apurados são de “fonte duvidosa e ainda sem comprovação”.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que monitora as atividades dos grupos e facções existentes no sistema prisional e adota todas as medidas cabíveis para a garantia da segurança nas unidades prisionais e de seus servidores.
Paralisação. De acordo com um agente penitenciário que terá sua identidade preservada, desde terça-feira passada, os detentos de Francisco Sá não saem das celas para o banho de sol e recusam qualquer atendimento médico. Conforme o segurança prisional, eles fazem isso porque cumprem uma “paralisação” imposta pelo comando do PCC.
“Todos os presos têm que aderir à paralisação, senão sofrem represálias”, disse o agente. “O líder da quadrilha em Minas teria planos contra os agentes de segurança pública. Informantes disseram que eles vão colocar os atentados em prática por causa da vingança e caso os procedimentos nas prisões não sejam afrouxados”, completa.
Fonte O Tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário