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terça-feira, 21 de novembro de 2017

“AUXÍLIO-PERU” Judiciário do Rio de Janeiro paga R$ 2.000 de bonificação de Natal

O TJ disse que os recursos são provenientes de arrecadação própria do tribunalRIO DE JANEIRO. Enquanto 221.604 servidores e aposentados do Rio de Janeiro ainda aguardam o pagamento do salário de setembro, o Tribunal de Justiça do Estado pagou R$ 2.000 para seus servidores na última terça-feira como abono de Natal. O benefício, conhecido como “auxílio-peru”, foi criado em 2007 e é destinado a todos os servidores e inativos do Judiciário, que já são beneficiados em relação a outras categorias no cronograma de pagamentos de salários do Estado.

O Tribunal de Justiça (TJ) não informou quanto gasta com o benefício, mas, considerando que o número de beneficiários chega a 14.443, o custo foi de R$ 28,8 milhões. O órgão disse que os recursos são provenientes de arrecadação própria do tribunal.

“Diante da crise financeira pela qual passa o Estado, o presidente do tribunal, desembargador Milton Fernandes, considera que seria um desestímulo muito grande aos servidores suspender o abono justamente nesse momento”, defendeu o TJ-RJ.

Os servidores do Judiciário, assim como os do Legislativo e do Ministério Público, não enfrentam atrasos de salários, como a grande maioria dos funcionários públicos estaduais, que vêm sofrendo fortemente os efeitos da crise econômica do Estado.

Parte do custeio dos Poderes é feita por meio de repasse do Tesouro estadual conhecido como duodécimo. O orçamento do TJ-RJ para 2017 prevê receita de R$ 3,506 bilhões, dos quais R$ 2,056 bilhões são provenientes de transferências da arrecadação do Estado.

“A gente lamenta a situação que está acontecendo no Rio, e temos brigado para que os servidores tenham o maior número de conquistas. Mas, com cenário de três anos sem reajustes, é um dinheiro que vem em boa hora”, disse Ramon Carrera, diretor do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio.

O Rio ainda deve R$ 650,3 milhões em salários de setembro. Servidores das áreas de educação e de segurança têm tido preferência nos pagamentos.
O Tempo

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