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terça-feira, 24 de julho de 2018

‘Impossível cumprir’, diz Durval sobre decisão que obriga pagamento até 5º dia

Deputados da base do governador Fernando Pimentel (PT) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) já entendem que o governo não tem condições de cumprir a decisão dada pela desembargadora Abergaria Costa que determinou anteontem, por meio de liminar, que o Estado volte a pagar os servidores da educação até o quinto dia útil do mês e sem o parcelamento que é realizado desde fevereiro de 2016. No texto, a magistrada determinou multa de R$ 30 mil por dia de atraso, limitando o valor a R$ 3 milhões.

Líder do governo na ALMG, o deputado Durval Ângelo (PT) disparou contra a medida. “É impossível cumprir a decisão. Ela (a magistrada) deveria dizer de onde o Executivo vai tirar os recursos para pagar. Assim, ela ajudaria mais”, disse o deputado.

Segundo o parlamentar, uma forma de conseguir cumprir parcialmente a decisão é que a Assembleia votasse a proposta de vender 49% das ações da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig). Essa cisão da empresa, segundo governistas, vai gerar recursos para que o Estado quite as dívidas que acumula junto a prefeituras e ao funcionalismo.

Já o deputado Cristiano Silveira (PT), vice-líder de Pimentel na ALMG, disse que o governador não divide o pagamento porque quer, mas sim devido à contingência de receitas do Estado. “O servidor tem que entender que o governador não tem condição de pagar. A responsabilidade é dos parlamentares da oposição na Assembleia, que estão obstruindo votações, como a da Codemig”, afirmou Silveira.

De acordo com o Portal da Transparência de Minas Gerais, o Estado destinou R$ 3,85 bilhões para o pagamento de pessoal ativo e terceirizado ligado à Secretaria de Educação de janeiro até ontem. O valor só é menor do que o encaminhado ao Fundo Financeiro de Previdência (R$ 5,87 bilhões) e aos policiais militares (R$ 4,99 bilhões).

Fonte O Tempo

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