Na noite de domingo em Las Vegas, enquanto um atirador estava matando pessoas em um show de música, os policiais de Las Vegas correram para detê-lo. Eu sei que em suas cabeças o único pensamento era “eu tenho que pará-lo.” Então, eles correram em direção a ele. Enquanto todas as outras pessoas sãs correram para se protegerem e escaparem do assassino.
Eles não estavam pensando “Qual a raça é o atirador?” Não, eles estavam pensando “Como eu consigo pará-lo?” Eles estavam pensando “Qual é a localização dele, como eu chego lá?” Quando as coisas aconteceram na noite de domingo, esses policiais não tiveram tempo para devaneios filosóficos. Eles só pensavam em cobertas, abrigos e velocidade.
A mesma coisa aconteceu em Dallas, Texas, no ano passado, quando os cinco policiais de Dallas foram assassinados. Os bravos policiais de lá correram para o som dos tiros e muitos pagaram o preço final por sua bravura. Suas famílias continuam pagando ainda hoje.
O atirador de Las Vegas sabia que os policiais arriscariam suas vidas para detê-lo. Ele não queria que isso acontecesse, então montou um circuito de vídeo monitoramento que o permitia ver a aproximação da polícia do seu quarto no hotel. Ao invés de ser capturado vivo ou morto em um tiroteio, ele tirou sua própria vida. Talvez nunca possamos saber o que o levou a fazer isso. Tenho certeza de que há mais assassinos como ele lá fora esperando pela oportunidade ou coragem para matar pessoas. Também tenho certeza de que há policiais que responderão com o único pensamento de detê-lo.
O que mantém jovens homens e mulheres de todas as raças e credos correndo em direção ao som dos tiros? Qualquer pessoa sã correria para o outro lado. Como as Polícias continuam encontrando pessoas dispostas a correrem esses riscos?
No meu tempo como policial, tive a sorte de trabalhar com policiais de todos os tipos. Rico, pobre, negro, hispânico, asiático, branco, cristão, muçulmano, judeu e o que quer que seja. Isso nunca importou. Nós trabalhamos juntos em viaturas, atendemos homicídios, ficamos ombro a ombro enfrentando multidões de bêbados ou manifestantes irritados. Mais tarde tive o privilégio de ser supervisor deles.
Eu sempre tive orgulho de ver sua devoção ao dever e seu desejo de ajudar as pessoas. Os policiais foram os primeiros a chegar e os últimos a sair durante os últimos furacões nos EUA. Eu estou orgulhoso deles! Eles sempre estavam de serviço e enfrentando todas as tempestades que já presenciei na minha vida. Claro, os bombeiros sempre estiveram juntos também.
Ainda assim, o que mantém esses policiais avançando? Eles têm famílias em casa, filhos e cônjuges que confiam neles. Pais que ficariam devastados por receberem uma bandeira dobrada em um funeral.
Hoje nos EUA há protestos diários acusando os policiais de preconceito e violência. Polícias e governos estão dispostos a sacrificar um policial para o altar da opinião pública. Celebridades e apresentadores de jornais acusam policiais de discriminação, intolerância e ódio. Atletas milionários do futebol americano se ajoelham e insultam a fina linha azul que representa a Polícia durante o hino nacional para protestar contra o uso excessivo da força por policiais. Ainda assim, policiais correm em direção ao som dos tiros.
Há uma foto de cinco policiais correndo em direção aos tiros em Las Vegas. Eles eram de diferentes raças. No entanto, eles são todos “azuis”. Notem que eles não se ajoelharam. Observe que não há jogadores de futebol americano correndo com eles. Eles apenas ficariam no caminho dos verdadeiros heróis.
Então, o que mantém esses corajosos policiais correndo para o som dos tiros? Honra, coragem, integridade, devoção ao dever e o juramento que eles fizeram no dia em que se tornaram policiais.
Então, atletas profissionais, ao invés de se ajoelharem no próximo fim de semana, fiquem em pé, coloquem suas mãos sobre seus corações e encarem a bandeira. Honrem os policiais que todos os dias deixam seus entes queridos para proteger os teus entes queridos. Mostrem-lhes que vocês têm algum respeito por esses homens e mulheres que recebem uma fração dos seus salários enormes e honrem os verdadeiros heróis. Os policiais que correm em direção ao tiroteio são os verdadeiros “zagueiros” dos quais devemos nos orgulhar.
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Este artigo foi publicado originalmente por Law Enforcement Today
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