
Conforme o documento policial, o oficial teria ligado para proprietários de postos de combustíveis e de estabelecimentos comerciais de grande movimentação financeira para oferecer a implantação de pontos de registros de ocorrência, locais onde os militares vão para confeccionar os documentos policiais. Com a implantação dos pontos, há mais presença de agentes, que vão aos locais constantemente. Porém, segundo a ocorrência, para que os pontos fossem instalados, os empresários precisariam pagar ao ex-comandante a quantia R$2 mil por mês, que deveria ser entregue pessoalmente a ele. O boletim de ocorrência não esclarece por quanto tempo a situação teria ocorrido.
O delegado Rodolfo Rolli disse apenas que está investigando os fatos e que não podia dar outros detalhes. A Tribuna fez contato com a 15ª Promotoria, cujo promotor responsável é Paulo Emílio Coimbra do Nascimento, e aguarda seu retorno.
Por nota, a assessoria de comunicação da 4ª Região da Polícia Militar esclareceu que “é de conhecimento do comando a suposta acusação envolvendo o oficial lotado na 4ª Região da Polícia Militar em Juiz de Fora e que já fora instaurado processo administrativo pela Corregedoria para apurar os fatos. Os envolvidos serão devidamente ouvidos respeitando a ampla defesa e o contraditório bem como o devido processo legal em compromisso inarredável com a lisura, transparência e os preceitos constitucionais.O oficial não exerce função de comando desde janeiro de 2016.”A Tribuna também tentou falar com o investigado, mas ainda não conseguiu.
Fonte: http://www.tribunademinas.com.br/
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