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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Amigos Policiais Militares, leiam esse texto. Texto do Cel Paulo Telhada:


Bem meus amigos, aqui estamos nós no 4º dia do desaparecimento da nossa Policial Militar
JULIANE DOS SANTOS DUARTE.
Observei muito as notícias e a evolução dos fatos nesses últimos dias, e resolvi me
pronunciar hoje muito indignado com toda a situação.
Onde estão os grupos que defendem as minorias??
Onde estão as passeatas e gritos de ordem??
Onde estão as camisetas e faixas “cadê a Juliane”??
Cadê os grupos radicais que lutam pela defesa das Mulheres, dos Pobres, dos Negros e
dos Homossexuais??
SIM!!
Ela é MULHER, NEGRA, POBRE E HOMOSSEXUAL!!
Alguém viu alguma declaração ou movimento por parte desses grupos? Porque eu não vi,
então se alguém tiver declaração desses hipócritas ai pode me mandar,
Na verdade, eu sei a resposta do porquê de ninguém se pronunciar a respeito da nossa
irmã de farda, o fato, é que simplesmente ela escolheu uma profissão que passa por
GENOCÍDIO no Brasil! Ela escolheu servir e proteger a população sendo uma Policial
Militar! e Essa condição dela, infelizmente, para esses grupos de defesa das minorias, anula
todas as outras questões, esquecem que ela nasceu e mora até hoje na periferia de São
Bernardo do Campo, que é negra, jovem, assalariada e homossexual. Na verdade o Policial
Militar hoje no Brasil é tratado por grande parte dos governos, da mídia e até da população
como um quase ACIDADÃO, quero dizer, o PM hoje parece que faz parte de outra
sociedade, que não têm direitos, que não é humano, que não é pessoa, que não é cidadão!
Devemos nos lembrar que ela estava de férias, havia ido visitar um casal de amigos que
tinha tido um filho e que mora dentro de uma comunidade chamada Paraisópolis, e dessa
comemoração foi juntamente com outras amigas até um estabelecimento comercial dentro
daquela mesma comunidade se divertir, e nesse local, quando se identificou como Policial
Militar após terem subtraído um celular de um amigo seu, foi surpreendida por 4 ou 5
criminosos encapuzados que vieram à sua procura, e quando a localizaram de imediato
dispararam contra ela ali mesmo e a sequestraram, levando-a à um local incerto
(informações de investigação da Polícia)
Muitos podem pensar: mas o que uma policial estava fazendo dentro de uma favela? Ora,
meus amigos, estamos querendo ser mais realistas que o rei? Ela não estava cometendo
crime algum, não estava na companhia de bandidos, nem se drogando, nem roubando, nem
nada! Ela estava simplesmente se divertindo na companhia de amigos e se identificou como
policial no local para recuperar o celular do amigo que havia sido furtado, inclusive essas
próprias amigas dela deram queixa na Delegacia sobre a ocorrência e passaram todas as
informações que presenciaram.

Mas e quanto a ela estar numa favela, numa periferia? Bem, nosso policial vem de onde?
Nós, por acaso, somos ricos? Viemos da alta sociedade? Eu, por exemplo, vim da periferia
da Zona Norte de SP, assim como a Juliane veio da Periferia de SBC. Nenhum policial que
lê esse texto ou vê as notícias nunca foi a uma comemoração na casa de um amigo num
bairro carente ou periférico, ou mesmo numa favela? Pergunto até, nenhum policial aqui
mora em uma favela? E por essa questão deixam de ser menos dignos por isso?
O fato, é que todos pré-julgamos a ocorrência e tiramos nossas conclusões precipitadas, no
momento que o correto seria cobrar da Polícia Militar e Polícia Civil empenho total em
encontrar a Juliane com ou sem vida, concentrando todos seus efetivos especializados e
demais esforços nas favelas do Paraisópolis e Colombo, elucidando o caso e prendendo
todos os marginais envolvidos no sequestro e agressão! Temos que dar uma resposta
áspera e contundente!
Essa ocorrência na verdade só prova pra mim e pra todos os paulistas e brasileiros, que as
favelas grandes de São Paulo estão cada vez mais dominadas pelos grupos criminosos
organizados e pelo tráfico de drogas, e não adianta dizer o contrário. Quantas prisões até o
momento? Nem um suspeito!!? Vamos realmente deixar acontecer o livre comércio ilícito
acontecer nessas favelas e fingir que está tudo bem? Vamos deixar o tráfico deliberar sobre
o sequestro, a vida e a morte de um Policial? Porque foi isso que aconteceu, não tenham
dúvida que o bandido líder daquela favela foi consultado antes dos facínoras irem ao
encontro da policial Juliane.
O Governo de São Paulo abandonou o combate ao crime organizado desde 2013. No meu
Comando na ROTA quando o Secretário de Segurança Publica era o Dr. Ferreira Pinto, nós
quase acabamos com o PCC, que chegou a retrair seus lucros ilegais à 10% do total em
apenas 2 anos de atuação direta, e agora, como está esse combate? Pergunto ao atual
Secretário, cadê o combate ao crime organizado? Essa ocorrência da Juliane é um exemplo
claro de que o crime organizado esta fazendo o que quer, e sem medo das consequências.
O atual Secretário de Segurança Pública só sabe deixar Policiais Militares de restrição
proibidos de sair às ruas para patrulhar após terem uma ocorrência de confronto, só isso
que sabe fazer, Policiais aptos a trabalharem e encostados por mais de 1 ano em suas
unidades sendo punidos por terem apenas trabalhado e defendido suas vidas e a sociedade
paulista.
Uma Vergonha!!!!
E por fim digo, CADÊ JULIANE?
QUEM SERÁ O PRÓXIMO?
PRECISAMOS DE MUDANÇAS!
Coronel Telhada

Fonte Blog da Renata

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