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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O Secretário Comandos

Quem é o General Carlos Alberto dos Santos Cruz, futuro Secretário Nacional de Segurança Pública.
A preparação do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro vem lançando nomes que dão nova energia e esperança para o povo brasileiro, mas um deles merece destaque especial, o General Carlos Alberto dos Santos Cruz, indicado pelo futuro Ministro da Justiça Sérgio Moro ao cargo de Secretário Nacional de Segurança Pública.

O General Santos Cruz é certamente um dos homens dos quais qualquer brasileiro deve se orgulhar! Durão, prático e de poucas palavras (e poucos sorrisos) o General carrega uma experiência militar e reconhecimento internacional invejáveis. Foi o Comandante da Missão das Nações Unidas Para a Estabilização do Haiti (Minustah) entre 2007 e 2009 e da Missão das Nações Unidas na República Democrática no Congo (MONUSCO) entre 2013 e 2015, missão na qual mais se destacou.


Apesar da idade o General tem um preparo físico impressionante, é reconhecido por não ser um oficial “de gabinete” e por gostar de estar em campo com suas tropas. Nas missões que comandou, tão raro quanto vê-lo sorrindo, era vê-lo longe do seu fuzil e pistola.


Se existe um nome no Brasil que pode (e deve) fazer a marginalidade tremer de medo é o do General Santos Cruz,  o “Secretário Comandos”! Sim, o General Santos Cruz tem o curso de Comandos, uma das principais tropas de elite do Exército Brasileiro.


Carreira
O General nasceu em 1952 no Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira militar em 1968, ingressando na EsPCEX e foi declarado Aspirante a Oficial de Infantaria em 1974, ao concluir seu curso na AMAN.

Concluiu os cursos de Guerra na Selva e de Comandos, algo reservado a poucos. Exerceu diversos comandos durante sua carreira, destacando-se o comando da 2ª Divisão de Exército e o subcomando do Comando de Operações Terrestres. Foi promovido a General de Brigada em 2004 e General de Divisão em 2009, passando para a reserva em 2012.

Haiti
Em 2006 o General Santos Cruz foi convidado para comandar a Missão de Paz no Haiti (Minustah), tendo sob seu comando uma força de nada menos que 12 mil homens!

A atuação do General no Haiti se destacou internacionalmente. Seu comando enérgico e agressivo durante a tomada da favela de Cité Soleil, uma batalha com 40 dias de duração e inúmeras baixas, garantiu o sucesso da missão brasileira naquele país e fez com que a ONU solicitasse ao Brasil que o General Santos Cruz fosse mantido no comando por mais um ano, contudo o pedido foi negado e o General retornou ao Brasil.



Congo
Desde 2000 a ONU atuava no Congo com a Missão das Nações Unidas na República Democrática no Congo (MONUSCO) na tentativa de frear uma guerra civil de mais de 20 anos que já havia matado mais de 5 milhões de pessoas.

Em 2012 a MONUSCO sofrera uma derrota histórica, um grupo rebelde chamado M-23, derrotou o Exército Congolês, invadiu a cidade de Goma e forçou os militares estrangeiros da força da ONU a se refugiarem nos quartéis, deixando a população à sua própria sorte.

Essa derrota humilhante fez a ONU tomar uma decisão histórica em 2013, pela primeira vez desde sua criação em 1948 a Organização abandonaria a neutralidade e partiria para o ataque, autorizando suas forças a iniciarem os combates, atacando, prendendo e matando seus inimigos.

Para comandar essa nova missão a ONU só pensou em um nome, General Santos Cruz. Seu sucesso e agressividade no Haiti o tornaram o homem certo. Mas havia um problema, o General já estava na reserva desde 2012. Para assumir seu novo cargo, o qual prontamente aceitou, ele foi reconduzido ao serviço ativo, e com 62 anos se tornou o Comandante de mais de 22 mil homens de 20 países diferentes.


A atuação do General não poderia ter sido outra, já entre 21 e 28 de agosto de 2013 ele comandou a expulsou os rebeldes do M-23 da região de Goma. Em uma batalha digna da 2ª Guerra Mundial, uma força de 6 mil homens da MONUSCO enfrentou 3 mil rebeldes com emprego de aeronaves MI-24, artilharia com obuseiros 122mm e morteiros. Após o 7 dias de combate os rebeldes recuaram, garantindo a vitória da MONUSCO. Dois meses depois o M-23 estava completamente derrotado.


No final de 2015 o General deixou o Comando da MONUSCO, escrevendo seu nome na história do Congo e da ONU e tornando-se motivo de orgulho para nós brasileiros.


Artigo de autoria de Lígia F.

Fonte: Seja Parabellum 

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