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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maioria dos reajustes teve ganho real

Graças à inflação mais controlada, a maioria dos acordos salariais fechados no país em 2017 trouxe ganhos reais para os trabalhadores, segundo levantamento divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De todos os reajustes acertados no ano passado, 79% ficaram acima da inflação no período, taxa bem superior à registrada em 2016, quando o percentual foi de 27%, segundo a Fipe. Já os acordos envolvendo redução de jornada e de salários somaram 137 casos em 2017, contra 390 em 2016 (queda de 65%).

Os dados consideram a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, em 2017, avançou 2,07%. Apesar do recuo da inflação, 10% dos acordos tiveram reajustes inferiores ao índice. Mesmo assim, trata-se de uma redução em relação ao número registrado em 2016, de 46%, que marcou o pior dos últimos nove anos no que diz respeito aos reajustes salariais.

Considerando-se os mais de 17 mil acordos de reajustes salariais no ano passado, os trabalhadores tiveram um ganho real mediano de 0,67%, de acordo com a pesquisa da fundação. Em 2016, o ganho havia sido nulo.

Na divisão por Estados, o Amazonas registrou o maior reajuste real, com mediana de 1,27%, seguido pelo Espírito Santo, com 1,02%. Já o aumento mais baixo em 2017 aconteceu no Acre, com 0,06% de aumento real nos salários. O segundo ganho mais baixo foi de 0,18% em Sergipe. Em Minas Gerais, o aumento médio chegou a 0,57%.

Ligeira alta

IPCA–15. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,39% em janeiro, após ter avançado 0,35% em dezembro de 2017, segundo o IBGE

Fonte O Tempo

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