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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Pimentel condiciona fim do parcelamento à vitória petista

Governador disse ainda que repasses para as prefeituras serão regularizados


O governador do Estado e candidato à reeleição, Fernando Pimentel (PT), declarou que, caso ele e o ex-ministro e candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) sejam eleitos, será possível acabar com o escalonamento do salário dos servidores públicos do Estado. A declaração foi feita no programa eleitoral do petista na televisão. O governador afirmou também que, nesse cenário, os repasses estaduais para as prefeituras serão regularizados.

“Vamos fazer tudo que fomos impedidos de fazer nos últimos quatro anos. Vamos regularizar os repasses para as prefeituras, vamos equilibrar as contas do Estado e, principalmente, acabar com o parcelamento dos salários”, garantiu Pimentel.

No programa, o candidato petista criticou o governo de Michel Temer (MDB). “Com o Fernando Haddad na Presidência, o boicote do governo Temer vai acabar. Minas vai voltar a receber recursos federais”, disse.

Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), o governo do Estado deve atualmente R$ 7,9 bilhões às prefeituras mineiras, relativos aos repasses constitucionais do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), da saúde, do transporte escolar, da assistência social e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Desde fevereiro de 2016, o funcionalismo de Minas recebe o salário parcelado em até três vezes. Os servidores que têm a remuneração de até R$ 3.000 recebem em uma parcela única; os que ganham até R$ 6.000, recebem em duas parcelas, e aqueles que recebem acima de R$ 6.000 têm o salário dividido em três parcelas. Em maio do ano passado, além do escalonamento, as parcelas começaram a sofrer atrasos.

Carta. No programa eleitoral exibido nesta segunda-feira (24), Haddad entrega para Pimentel uma carta escrita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – que está preso em Curitiba, há quase seis meses, por crimes de corrupção – direcionada para o povo mineiro. Na carta, Lula pede votos para Haddad e para Pimentel e conta que na época em que ele era presidente e Pimentel, o prefeito de Belo Horizonte, havia uma parceria entre eles. O líder do PT garante que, caso os candidatos petistas sejam eleitos, tal parceria vai ser retomada.

“Quando fui presidente, nossa parceria permitiu que ele fosse o melhor prefeito do país. Com Haddad na Presidência e Pimentel no governo do Estado, essa parceria será retomada, e Minas vai deixar para trás a perseguição e voltar aos bons tempos”, diz trecho da carta.

Agenda

Saúde. Nesta terça-feira (25), o governador grava programa eleitoral, concede entrevista e cumpre agenda de governo. À noite, Pimentel participa de plenária sobre políticas para a saúde.


Fonte O Tempo

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