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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Assaltos a bancos

Os assaltos a agência bancárias de cinco cidades mineiras, na madrugada da última quarta-feira, expuseram a fragilidade da segurança pública no Estado. Bem-armados e organizados, os bandidos encontraram pouca resistência.
Esta foi maior em Pompéu, na região Centro-Oeste, com 30 mil habitantes. Contando com um efetivo da Polícia Militar de 23 homens, não se sabe quantos deles enfrentaram os criminosos, que atacaram também o quartel.
Os policiais levaram a pior. Um morreu e outro ficou gravemente ferido. No tiroteio, um trabalhador foi atingido e morreu. Quatro assaltantes foram presos. Em Morro do Ferro, distrito de Oliveira, outro policial foi ferido.
O governo estadual atribuiu a responsabilidade do combate aos assaltos a bancos à Polícia Federal, alegando que os bandidos fazem parte de organizações criminosas, sendo provenientes de outros Estados.
Conforme disse, Brasília não tem ajudado os governos estaduais. A PF respondeu que segurança é atribuição da União, dos Estados e dos municípios e que dois dos presos, com extensas fichas criminais, são de Minas.
A discussão é improdutiva. Devia ter se dado antes, quando foi criada uma força-tarefa para combater esses crimes, formada pela PM, Polícia Civil, PF e representantes dos bancos e do sistema prisional do Estado.
Para especialistas em segurança pública, adianta pouco agir durante os assaltos. Confrontos põem em risco a vida de policiais e de civis. O que precisa ser feito é dissuadir os criminosos de praticar esse e outros delitos.
As autoridades policiais reclamam das leis, que supostamente protegem os assaltantes, e dos bancos, que não investem quanto deveriam em segurança. O Estado, ao contrário, tem feito grandes investimentos.
A começar do efetivo. A PM tem 42 mil homens, o que dá uma média de 50 policiais para cada um dos 853 municípios mineiros. Com certeza, sua distribuição espacial contém falhas, e isso é um convite aos criminosos.
Fonte O Tempo

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