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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Parentes de militares fazem protesto em frente à uma companhia de polícia do centro de BH
Eles reivindicam o fim do parcelamento dos salários e o pagamento do 13º. Nesta segunda-feira, mulheres de policiais também se manifestaram no 1º Batalhão.
Por G1 Minas — — Belo Horizonte
Parentes de militares de Minas Gerais reivindicam pagamento do 13º salário — Foto: Marcella Gasparete
Cerca de dez mulheres protestavam em frente à 6ª Companhia da Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte, nesta terça-feira (18). Elas são parentes de bombeiros e policiais. As manifestantes reivindicam o fim do parcelamento dos vencimentos dos servidores, além do pagamento do 13º salário que ainda não foi anunciado pelo governo de Minas Gerais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, apesar do protesto, as operações não foram afetadas. Nesta segunda-feira (17), mulheres de militares bloquearam a entrada de viaturas no 1º Batalhão, no bairro Santa Efigênia, na Região Leste da cidade. Elas deixaram o local durante a noite.
Mulheres de policiais militares reivindicam pagamento de 13º salário em Minas Gerais — Foto: Marcella Gasparete
As mulheres disseram que estão fazendo os protestos porque o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança é inconstitucional.
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) disse que as manifestações são isoladas. A entidade aguarda anúncio do governo do estado sobre o 13º salário previsto para esta quarta-feira (19).
Greve
Uma greve por tempo indeterminadoatinge dez unidades de saúde em Belo Horizonte desde esta segunda-feira (17), segundo a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg).
A categoria diz que mantém o mínimo de funcionários trabalhando como determina a lei, mas com o número reduzido, o tempo de espera de quem busca uma consulta, por exemplo, pode até triplicar. A Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais (Fhemig) confirmou que há impacto no atendimento.
Uma reunião entre o governo e os servidores foi realizada nesta segunda-feira, mas o resultado não foi divulgado. Há a previsão de um encontro entre o sindicato e o futuro secretário de Estado de Saúde, Wagner Eduardo Ferreira, nesta quarta-feira (19) para discutir a situação da categoria. Uma assembleia marcada para quinta-feira (20) deve decidir se a mobilização vai continuar
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